Por: Sylvia Sóglia
Mandalas: o que são?
Para que servem?
Mandala é uma palavra que vem do sânscrito e significa círculo.
As formas circulares das mandalas desde de sempre representam as relações entre o ser humano e o cosmos.
Elas estão presentes em vários lugares da natureza e nos conectam com experiências essenciais enquanto seres humanos.
Quando estamos em contato com elas nas suas diferentes formas, na natureza ou na arte, podemos vivenciar o fluxo da vida que nos é apresentado nas mais diferentes versões. Elas nos conectam diretamente com estados de harmonia, paz e com a simplicidade da vida que habita em nós.
Nessa relação do Homem com todas as coisas vivas, pode-se ter acesso a importantes revelações através dessa formas circulares que se conectam com o nosso Ser verdadeiro.
Como portais, as mandalas nos possibilitam trazer foco das distrações exteriores para o nosso centro. Isso nos levará além do mundo a nossa volta; expandimos, ampliamos…..horizontes internos e externos!
Os elementos e símbolos nas mandalas são normalmente dispostos em padrões geométricos e simétricos, que nos trazem diferentes sensações e percepções da nossa força vital criativa.
Elas estão presentes em várias culturas e tradições em que representam a arquitetura divina cósmica. As mandalas aparecem na história do ser humano já nas pinturas rupestres.
Na tradição budista por exemplo, ela é usada como forma de meditação, que tem com
objetivo aquietar a mente.
Quando é colocada uma energia psíquica intencional na construção de uma mandala em um propósito, realizamos um ato mágico. A mente ficando totalmente absorvida no processo de criação e a energia mental investida nesse fazer traz equilíbrio espiritual, mental, emocional, físico e energético.
Esse ato é como se abríssemos um portal para diversos mundos em que podemos inicialmente acessar o nosso mundo interno e assim transformações se tornam possíveis.
As mandalas se tornam uma ferramenta de acesso de abertura em processos de autoconhecimento.
Diversos tipos de materiais podem ser utilizados nas construções de mandalas nesse processo e podem ser realizadas individualmente ou em grupo.
Elas são a ferramenta ideal para quem deseja vivenciar um processo de autoconhecimento de forma gentil e cuidadosa, através de um caminho criativo de harmonia e beleza.
Alguns objetivos que podemos alcançar na confecção de uma mandala:
• Ampliar o autoconhecimento através de um caminho criativo
• Trazer fluxo para novas ideias
• Olhar para vida sob novos pontos de vista
• Estimular desapegos para mudar o que precisa ser mudado
• Expandir os horizontes
“O propósito da mandala é delimitar um espaço sagrado, ordenar o mundo e sugerir um retorno ao próprio Eu, o centro.” (Carlos Solano)
Quando entramos em contato com mandalas na natureza ou na arte, seus fluxos criativos, construtivos e evolutivos se refletem em nós como beleza, harmonia, equilíbrio e prazer.
Cada um de nós pode nesse processo podem captar o que procuram transformar em seu ser interior com alegria, leveza e força.
Vamos experimentar?
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